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Ari Barroso foi locutor esportivo no início dos anos 1930, mas para ele imparcialidade era conversa pra boi dormir. Ari não tinha pudor algum de mostrar sua preferência pelo Flamengo. Se houvesse uma falta perigosa contra o time da Gávea, soltava ao microfone: “Falta perigosíssima contra o Flamengo! Não vou olhar!”. Mas se o gol era de sua equipe do coração, tocava alegremente uma gaitinha, para a irritação dos torcedores adversários..
Certa vez, anos mais tarde, o Flamengo ia tomando uma acachapante goleada de 6 a 0 do Bangu, no Maracanã. Faltava pouco para a acabar a partida quando um cidadão quis comprar uma entrada para o jogo. O rapaz do guichê explicou que a partida estava no fim. "Eu sei", respondeu". "Só quero ver a cara do Ari Barroso".



