3 de novembro de 2006

Testando, testando...

Hoje estava lendo outros blogs, e vi uma coisa bem legal no de uma menina: um vídeo do Youtube. Perguntei como fazia pra colocar no meu blog também, e ela me explicou meio por cima. Tô aqui, fazendo um teste. Se não der certo, passe na bilheteria e pegue seu dinheiro de volta. Mas, se tudo estiver OK, vai ser possível assistir a um vídeo fantástico, com Chico Buarque, Edu Lobo e um outro cara estranho (e mal vestido) cantando Ciranda da Bailarina. Atente-se pra cara do Chico Buarque no final da música, com vergonha alheia pelo sujeito da barba. Enfim, espero ter tido capacidade de colocar esse vídeo no ar.

2 de novembro de 2006

Clichê: a melhor arma para falta de assunto

Andando pela Paulista, de repente aparece vindo em sua direção aquele conhecido do tempo da faculdade, que não se conversa há três anos. E agoraaa? O desespero bate, não dá mais tempo para atravessar a avenida (a não ser que queira morrer atropelado). O jeito é, em três milésimos de segundo, colocar no modo “clichê: on” e se preparar para o embate:

- Ooooô, Roberto! Quanto tempo?
- E aí, Bruno?! Tudo bem?
- Tudo perfeito. E essa força aí, como é que ta?
- Tudo ótimo, mas to procurando emprego.
- Ah, é, né?! Esse mercado de jornalismo não ta fácil pra ninguém. E o Coringão?
- Nossa, ta mal! Mas vamos virar nesse campeonato!
- Claro! Mas faz o seguinte: me liga aí pra gente marcar umas brejas.

Não importa que ele não tenha seu telefone. Esse é o momento de dar três tapinhas nas costas do sujeito, fazer aquele sinalzinho de “me liga” (vide foto) e sumir como se estivesse disputando marcha olímpica.

A conclusão é: clichês são saudáveis e essenciais para a vida em sociedade. Nos fazem parecer simpáticos e atenciosos. E, acima de tudo, minimizam o constrangimento em encontros não-programados. Afinal, como diria a sabedoria popular, “o que não mata, engorda” (vide foto novamente).