Em 1950, não houve canto do Brasil que não tivesse ouvido a marchinha cantada magistralmente por Francisco Alves: Bota o retrato do velho outra vez / Bota no mesmo lugar / O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar.
A música referia-se a uma prática comum quando Getúlio era presidente, durante o Estado Novo, que era cada repartição pública ter uma foto do mandatário na parede. Ele buscava voltar ao poder em 1950, agora por meios democráticos, e a canção de Haroldo Lobo e Marino Pinto foi usada como uma espécie de jingle político. Deu certo, e o gaúcho bateu o adversário Eduardo Gomes.
Apesar do sucesso, Getúlio ouvia a canção a contra-gosto. É que ele detestava ser chamado de velho.
Um comentário:
Maravilha de blog!
Parabéns. Já pus nos meus favoritos.
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